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domingo, 26 de agosto de 2012

Tão só--- mas espero-te!



O que me trouxe a noite
foi uma tristeza profunda
Uma solidão absurda
e inexplicável...

Eu sei que vai passar
Mas é tão ruim...

Escuto tantas palavras
Não digo nenhuma palavra
Guardo tudo para mim

Depois fico assim
Precisando de um ombro
De um consolo
De alguém que cuide de mim

regina ragazzi

[....]

Vivo a angústia
de estar só,
de procurar carinho,
tolerância, simpatia
com fome de alegria
e conforto de minha alma!

Vivo a esperança
da tua companhia
do teu alento
da tua mão com caricia
do teu olhar confesso
enfim;
da tua presença iluminada,
vem e eu espero-te!

José Manuel Brazão

sábado, 25 de agosto de 2012

Quando amanheceu...



Era noite dentro de mim
Um imenso vazio,um nada,uma solidão sem fim
Era noite dentro de mim
Noite sem estrela,sem lua
Eu vivia em uma escuridão profunda
Foi então que vi a tua luz
Luz que iluminou meu mundo
És o sol que faltava para iluminar minha vida
Não vivo mais na escuridão
O vazio que havia em mim foi inundado de amor
A solidão que me fazia chorar
Foi por ti transformada em pura paixão
Nos teus braços me encontrei
Revivi
Renasci
Tudo iluminou
O meu dia raiou
A eterna e solitária noite teve um fim
Amanheceu dentro de mim!

Nanda Costa

[....]

Viste a minha imagem,
que te pareceu;
a luz da tua vida!

O teu Sol raiou
e saíste da noite
de solidão sem fim!

Dias
e mais dias viriam,
sem entenderes,
que eu não era o Sol,
a luz, a esperança,
mas um homem,
apenas um homem
nesta Vida,
que valorizou a Mulher
generosa
carente de compreensão,
harmonia e amor!

Tudo isso te dei
e foste a Mulher
que muito amei
para conquistares
a vida sonhada!

Tudo me deste
em gratidão,
paixão e amor,
numa entrega
dum completar o outro!
..................
..................

Passou tempo ...

... e hoje existe
o amanhecer de cada dia,
dentro de ti e de mim!

Seguiremos sempre juntos,
com uma amizade de coração,
mas com destinos diferentes,
sempre com fé e esperança
que dias melhores virão
e que nos reencontraremos
num amor para além da Vida!

José Manuel Brazão

Sedentos para amar!



Nestes dias em que aproximas
o teu eu de encontro ao meu
entro no encanto da sedução
então
seduzida e entregue
corpo e alma leves
plenas de vida e emoção
Quisera ter dito as palavras
impressas na mente
perdidas na nossa pressa
todas as palavras
desde o olhar ao toque
do beijo à tentação
do perigo ao desconhecido
inconseqüências
sempre tão carregadas de urgência
então partindo do desconhecido
ao gosto do já sentido
vivido
tatuado em nossos corpos
cansados de resistir
quero apenas te amar, sentir
nossos corações carentes compassados
tudo isso parece-me agora
resgatado
palavras são indizíveis
e bem sabem os amantes
que nesse instante
a junção das almas é etérea
eterna
nossas palavras descomedidas
incandescentes
as veias efervescentes
novamente os fenômenos caloríficos em mim
Passou muito tempo
e no entanto
não passou tempo algum
o que está perto consigo ver
às vezes entendo
noutras compreendo
mas sempre apreendo
relíquias do raro
nossas almas e nossos corpos
sabem que o amor é além
e quando muito tempo distantes
ficam dissonantes
preparam-se os abraços, os afagos
carícias guardadas num potinho de ouro
para nossos momentos de êxtase
então
consuma-me
e que seus braços me estenda
e que sua voz me conduza e acalante
para que seu membro vibrante
penetre novamente minha alma
sedenta de ti
e enfim
suaves ondas após o maremoto
nos conduzirão à terra prometida
você entregando suas palavras
só para que eu possa amá-las.

Luciana Silveira


[....]

Não me deixas ficar mais assim...
Ansioso como estou
por te ter,
com o teu coração
explodindo desejo,
pelos meus versos
escorrendo amor
que percorrem
todos os pedaços
do teu corpo
da tua alma,
enfim …
com a tua vontade
de me querer agora,
dou-te tudo …
o amor …
este amor louco,
que me provocas
com a tua sede de me beber!

Dou-te tudo …
o que me pedires,
até me sentir dentro de ti!

José Manuel Brazão

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Um amor sem sobras


E tem um jeito tonto
de passear pelos meus cantos.
E vem num jeito sonso
Correr, deitar em cada cômodo.

E ser assim in- cômodo
metendo  a mão nas rachaduras,
agruras de um tempo vão.
Me lambe as frestas e arestas.
Vagueia em mim, sua casa velha,
se envolve teso no meu chão
Me morde e dorme feito um cão

E somo (os) nós da reta abandonada
Rangem as portas, cantam as tábuas
Limo e musgo dessa história inacabada.

O ontem se consagra anfitrião
da sua presença mofada.

Sandra Freitas

 [....]

Passeamos na nossa velha casa
e por aí lembramos o nosso amor,
hoje envelhecido pelo tempo,
mas nas nossas lembranças muito desejado!

Passeámos abraçados pelos cantos,
em cada um deles uma história,
noutros o desejo elevou,
disse-te o que ia em minha alma:
Sem ti minha vida
não tinha sentido!

Faltava-me a tua voz,
a tua palavra, o teu carinho,
o teu amor!

O teu sorriso
trouxe-me a Luz
que sempre nos uniu
e alimentou a nossa alma!

Choraste a saudade,
a dor de forte sentimento,
que só nós entendemos,
só nós sentimos!

Fizémos silêncio...
... nossos corpos se uniram
e naqueles momentos
provámos que nosso amor e nossos corpos
estavam mais rejuvenescidos que aquela casa!

José Manuel Brazão





Mar imenso diante de nós


Olho para o mar,
perco o horizonte!

Mar imenso
que nos distancia,
mas não nos afasta!

Nosso amor
conhece o mar,
navega nele
todos os dias
da nossa vida!

Não haverá
naufrágio
e chegará a bonança,
as águas acalmarão,
e o meu coração,
liberto da tempestade,
esperará com esperança,
o dia
em que o mar imenso
nos aproximará,
para sempre, meu amor!

José Manuel Brazão


[....]

Olhando o mar me perdi
Diante de sua imensidão
Mais profundamente
Posso ver além
E me encontro em ti
Este mesmo mar que separa nos une
Salgadas e densas como ele
São minhas lágrimas de saudade
Mas nosso barco é leve e belo
E o nosso amor,
Ainda mais imenso que esse mar
Que apenas pensa nos separar.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Quando tudo realmente existe


Quando o saber se torna algo palpável,
ele se transforma em algo próximo do sentir.

Quando a confiança é por vezes colocada em dúvida,
tudo que gira em volta vira pó.

Quando tudo realmente existe
é quando o amor, o respeito, a humildade e a gratidão
andam de mãos dadas pelas estradas da vida.

Graciele Gessner
  
[....]

Quando tudo realmente existe,
parecemos sonhar,
mas existem
esses momentos felizes,
indescritíveis para nós,
mas apenas nossos olhos alcançam
e jamais esqueceremos,
que sentimentos tão nobres,
como o amor, o respeito,
a humildade e a gratidão
se afastem de nós
e assim continuaremos
com convicção
a estrada da vida
-essa realmente existe-
da nossa vida!

José Manuel Brazão

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Onde eu estava com a cabeça?


Onde eu estava com a cabeça,
quando deixei que você me abraçasse,
me apertasse como se o mundo fosse acabar?

Onde eu estava com a cabeça, quando te roubei
um beijo, e num lampejo, você me devolveu
saboreando meu gosto de flôr e fruta?

Onde eu estava com a cabeça quando marquei
nosso encontro, e nossos abraços se acharam
nossas pernas se enroscaram, e tudomais podia esperar?

Onde eu estava com a cabeça, quando te dei a chave
de mim, e você abriu, dormiu, amou, morou e partiu?

Onde eu estava com a cabeça?
No pescoço?
Nas Nuvens?
Não.
Por certo, no lugar de sempre,
no coração.

Sandra Freitas


[....]

Nasceu este amor
como gratidão ao Sol!

Iluminou
nossas almas
que andavam desavindas.

Cresce este amor,
entre lágrimas
e sorrisos.
Dei-me todo
a esta paixão,
que não pára
neste palpitante coração!

Choras,
porque o desejas,
mas …
Vestes o silêncio
e amas …

Guardas para ti
este amor,
esta loucura,
esta paixão...

... e a tua cabeça
está sempre
nos nossos corações!

José Manuel Brazão

domingo, 19 de agosto de 2012

Vontades



Ah! Vontades do que não se pode ter.
Vontade tão simples... Queria tanto te ver.
Vontade de sentir seus lábios, de te beijar.
Vontade de estar ao seu lado, de te abraçar.


Não dá para ficar só nas vontades.
Adoraria estar contigo, nesta noite chuvosa...

Graciele Gessner


[....]

Amo-te
e sempre te amarei!

Somos
um para o outro!
Tu mulher de paixão
eu suando amor,
dá um grande amor!

Vivemos este amor
em nossos silêncios,
com sofrimentos,
com lutas interiores,
mas com corações
entregues a este amor,
arrebatador,
lindo e profundo.

Sofres muito
por mim.
Vês duas gaivotas a voar
e acenas para a favorita!
Já poisou
muitas vezes no teu ombro
e tu choravas
por tanto carinho
e por não a levares contigo.

Sabias
que ela voltaria
todos os dias,
à mesma hora
e aparecia a tua alegria
dum amor vivido,
conquistado
mas dividido!

Continuamos
os nossos silêncios,
a nossa cumplicidade,
sempre com saudade,
até ao momento
em que este amor;
será eterno amor …
pela noite!

José Manuel Brazão

sábado, 18 de agosto de 2012

Acreditemos sempre


Feche os olhos.
Perca-se em devaneios
sabes que tenho amor
Amor assim: Tipo eterno!

Tenta acreditar
Sempre fomos amigos
Amigos irmãos...
Irmãos de alma e coração
Criei sozinha essa ilusão
Ilusão de amor, de te amar.

Manhosa... Fantasiosa...
Sou assim: Esse ser sonhador!
Tudo que diz: Vou logo acreditando...
Lhe peço querido
Feche os olhos
Eles dizem que me ama...
E sei: Estão mentindo...
Mas quase que acredito...

Sueli Rodrigues

[....]

Acredita em mim
e não digas:
“mas quase acredito”,
porque no amor e na vida
não sei mentir,
uso a verdade mesmo que magoe!

Meu amor por ti
de olhos bem abertos
é claro como a água
do lago da paixão,.onde nos cruzámos
e para sempre ficámos!

José Manuel Brazão

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Meu nome é MULHER



Amanheço riacho manso
Águas límpidas descendo a serra
Tão logo curvo o monte
me torno em turbilhão.
Assolo, removo a terra,
desço lambendo a plantação,
borbulho sentimentos,
emoções cativas,
esfrio, aqueço,
chovo lava de vulcão.
Não caibo em mãos,
nem olhares
grito brisa,
cochicho trovão.
Sou fúria em versos
que escorrem
das águas do meu coração.

Sandra Freitas

[....]

Vida
muita vida,
no teu corpo e alma!

Acordas
tanto para viver
alegrias
como tristezas!

O dia passa…
a tristeza da manhã,
foi-se…
a noite é de alegria!

És mesmo um vulcão!

José Manuel Brazão

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Como desejo esse beijo!


Nestas horas do meu silêncio
em que a saudade mora no meu peito
e neste “mundo” que me rodeia
só vejo a tua imagem,
os teus susurros
o eco de te amo demais,
e sinto o teu melhor beijo!

Vem, quero teu corpo por inteiro,
nos prazeres mais intensos...

José Manuel Brazão

[...]

Que prazeres ofereces?
Se tudo que desejo
São os beijos ainda não consumados
O eu te amo ainda não dito
Os sussuros sufocantes
O amor de dois amantes
Vês minha imagem?
Vejo a sua
E a saudade aperta no peito
Mais intensa enquanto silêncio
Nossa! Como desejo esse beijo...

Sueli Rodrigues