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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Como um raio de Sol

Como um raio de sol
Foste o meu eterno aquecer,
O meu e único benquerer.
Como um raio de sol
Surgiste entre as colinas,
Para me deslumbrar, me amar;
Como ato de me refugiar.
Como um raio de sol
Vieste para me proteger.
Se necessário, me socorrer.
Como um raio de sol...
Nasceste para vir ao meu encontro.
É impossível evitar tal pensamento.
Graciele Gessner
[....]
Começo o dia
admirando a tua luz!
Vibro com a tua imagem,
que me ilumina e conforta,
para viver mais um dia
do resto da minha vida!
Aproximas-te,
sinto o teu calor
percorrer meu corpo!
Uma sensação agradável,
perturbante
e naquele instante
já não sei
se és o Sol,
se o meu amor!
José Manuel Brazão
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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Os sonhos que tiveste...



Você é o amor que eu nunca tive
qualquer coisa entre o céu e a terra
Entre o real e o imaginário
Minha gestação mais dolorida.
E agora ao te dar a luz
E te ver partir
Queria que voltasses
a ser apenas óvulo
fecundado
em minhas teias,
entranhado em minhas veias.

Ah..egoísmo que me sucumbe
amor de mim..!
Querer-te assim, prisioneiro meu,
Te ver morrer e renascer em minha alma
a cada linha, em cada verso.
E só assim te tenho pleno.

Sandra Freitas



[....]

Os sonhos que tiveste
que te fazem viver,
acreditar,
ter fé e esperança
num novo amanhecer,
mas que te desiludem,
quando abres os olhos
e não queres acordar!

Vive sonhando
para te alimentar a alma,
sempre atenta
Ao mundo que te rodeia,
que não é o que desejavas,
como mensageira de amor,
mas chega-te a nós
e seremos muitos
para isolar os nocivos
e a proteger
a bondade,
a generosidade,
a solidariedade,
tudo isto apenas
com a nossa sensibilidade
que está sempre em nós!

José Manuel Brazão

"Os sonhos são ilustrações... do livro que sua alma está escrevendo sobre você." (Marsha Norman)

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Ciclo vicioso!


Eu tenho meios,
e-mails,
textos,
trabalhos,
tarefas,
consertos,
pessoas, chamadas,
fugindo sempre...
ocupando espaços
que outrora eram seus.

Eu corro,
minutos, segundos,
me escondo
e sondo
outro meio de fugir..

mas sua imagem sorridente
me alcança
me pega
me joga na cama
me despe,
me ama,
me jura em saliva
orgasmos,
sussurros, poesia....
e eu me rendo

de novo me rendo...

e você torna a ocupar
todos os meus espaços....

Sandra Freitas


[....]

Meu amor,
meu desejo por ti
não tem limites,
não existem espaços.

Sei bem
onde te procurar
nos momentos insaciáveis
e queres
que te jogue na cama
te dispa,
te ame,
te jure em saliva
orgasmos
e enorme prazer!

Exaustos
olhas para mim
e teus olhos falam:
de novo me rendi!

José Manuel Brazão

sábado, 25 de dezembro de 2010

Noite de amor







Aperto os seios flamantes,
calo o sexo entre as pernas,
pra abafar meus gritos de desejo.

Então você ouve meus apelos
e vem em sonhos curar a minha febre,
calar meus gemidos,
tomar meus sentidos,
e finalmente adormeço,
enquanto meus poros
sussuram seu nome
como uma prece.


Sandra Freitas




[....]




Olhei teu corpo,
senti teus apelos;
os teus poros
como chamando por mim.


Senti o teu desejo
nesse corpo
em posição de entrega.
Sono agitado, mas
abrindo teus olhos
de braços abertos
recebeste meu corpo
e não mais calaste teu sexo!


José Manuel Brazão





















quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

As palavras que te deixo! (dupla especial)

Sinto tristeza
e amargura
nas tuas palavras
vividas e escritas!

Procuro o teu alívio
com o carinho
e a ternura das minhas,
que são sentidas também
por alguém
que viveu amargos de boca,
desilusões,
desenganos,
que sonhou uma vida
e quando despertou,
conheceu a palavra
destino!

Até então
caminhava
por caminhar,
mas sem saber
que era o seu destino!

Hoje
mais seguro de si,
não pode apagar
o passado vivido
e começará um novo fim
com tudo o que foi
lição de vida!

E agora
perante ti
estas são
as palavras que te deixo!

José Manuel Brazão



...

As palavras que me deste
são colo em noites de inverno.
Abraços quentes em solidão
Afagos e gratidão.
Não há nelas
vazio ou janelas fechadas..
Apenas portas abertas pro infinito
portas que conduzem
a um futuro doce
ao lado do amor
esperado..
E são nessas palavras
que me fio
pra continuar
minha caminhada...

Sandra Freitas

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Ser Poeta


Ser poeta é não ter ligação com a poesia,
Seria uma fraude contra a inspiração.
A perspicácia do poeta é a sua ambição.

Ser poeta é criar o seu próprio cenário;
Com um pseudônimo, não com a sua identidade.
A alma do poeta inventa uma nova personalidade.

Ser poeta é preencher um corpo que não lhe pertence;
Sua inspiração é movida pelo sentir de outros.
É um declamador, deleita-se com versos que apetece.

Ser poeta é saber recitar no seu próprio silêncio;
O dom não faz muita diferença, mas sim, a sua dedicação.
Todo poeta necessita educar a teimosia do seu coração.

Graciele Gessner




[....]

Com a poesia,
sinto alegria;
repousam os dilemas,
nascem os poemas.

Com a poesia,
param as angústias,
as tristezas,
as desilusões.
Com a poesia
nascem emoções,
mensagens de paz,
harmonia e amor.

Com a poesia
nasce a esperança
de viver
e de conhecer amigos,
amigos de verdade.
Com a poesia,
nasce a libertação,
a conversão
aos valores humanos.

Com a poesia
nasce um estilo,
uma forma de vida,
uma visão do mundo,
que leva o poeta
à descoberta:
da verdade,
da realidade,
sem palavra encoberta.

Com a poesia,
nasce a minha poesia…

José Manuel Brazão

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Salvação (Amor)



Esse amor que eu trago
no peito, dolorido
meio sem jeito,
quando penso que perdeu-se no fogo,
vem ele mesmo me queimando
em lavas, que lavam minhas entranhas.
Vem serpenteando meu corpo
renovando meu fôlego, me sarando as feridas.
E se eu andei de mãos dadas com a morte
foi esse amor me que trouxe pra vida.

Sandra Freitas



[....]


Por ti
darei o Sol, a Lua,
o afecto, o carinho,
a paixão e o amor!

Em ti
ficará o homem
que vive
momentos felizes,
quando te sente,
te ama,
mas não vive sem ti!

José Manuel Brazão

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Sonhos


Subo na cumieira dos meus desejos
Para gritar bem alto que sou tua
Sons alados na face da lua
E a vida esvai-se nesse sonho
Imperecível

Vejo por entre as frestas dormentes
Fragmentos de nossa história
Que tão lúcida e notória
Instalou-se em meu coração
Quimeriano

Meu olhar agudo faz-se grave
Enquanto minhas pétalas se abrem
E todos os meus poros sabem
Da tatuagem permanente desse amor
Sagrado

O labirinto conduz meus passos
Águas desembocando em foz
Em minha mente somente tua voz
Encostando-se em minha alma
Fugidia

Lua girando em minha órbita
Minhas palavras vão se dissolvendo
Nesse rio lento por você vivendo
Transbordando todo o sentir
Alimento

E são flores coloridas orvalhadas
Na eterna primavera lunática
Gotinhas em dose homeopática
Dou-te meu cerne e minha razão
Respiração.

Luciana Silveira



[...]


Sonhas
como alimento da vida!

Sonhas
com o amor ideal
e paixões vagueantes,
palavras sedutoras
em noites delirantes
de prazer sem fim.

Sonhas
por mim,
com o mistério
de ser quem sou
e de me teres.

Sonhas
em cada noite
o amor que desejas,
o amor que esperas,
com o teu coração,
suspirando entrega.

Sonhas
delirando amor,
muito amor!

José Manuel Brazão

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Onde eu estava com a cabeça?


Onde eu estava com a cabeça,
quando deixei que você me abraçasse,
me apertasse como se o mundo fosse acabar?

Onde eu estava com a cabeça, quando te roubei
um beijo, e num lampejo, você me devolveu
saboreando meu gosto de flôr e fruta?

Onde eu estava com a cabeça quando marquei
nosso encontro, e nossos abraços se acharam
nossas pernas se enroscaram, e tudomais podia esperar?

Onde eu estava com a cabeça, quando te dei a chave
de mim, e você abriu, dormiu, amou, morou e partiu?

Onde eu estava com a cabeça?
No pescoço?
Nas Nuvens?
Não.
Por certo, no lugar de sempre,
no coração.

Sandra Freitas



[....]

Nasceu este amor
como gratidão ao Sol!

Iluminou
nossas almas
que andavam desavindas.

Cresce este amor,
entre lágrimas
e sorrisos.
Dei-me todo
a esta paixão,
que não pára
neste palpitante coração!

Choras,
porque o desejas,
mas …
Vestes o silêncio
e amas …

Guardas para ti
este amor,
esta loucura,
esta paixão...

... e a tua cabeça
está sempre
nos nossos corações
!


José Manuel Brazão

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Rosa das rosas




Se eu pudesse …
vestia o teu corpo
de rosas vermelhas!
Olhava-te,
seduzia-te …

Ao meu redor,
exalava do teu corpo,
o aroma das rosas.

Desse corpo
de incontida paixão,
tirei uma a uma,
cada rosa vermelha.

Teu corpo ficou belo,
muito belo …
sofri,
perante o meu oásis!!!

José Manuel Brazão



[....]

Cada rosa com que enfeitaste meu corpo
De botões desabrocharam-se em flor
E são milhares de botões
Caindo em pétalas de diversos matizes
Todos eles em tons de vermelho-paixão
Lembrando-me cheiros do nosso amor
Forte, intenso e lascivo
Eternizados na beleza e na cor
Comemos cada pedaço dessa maçã-do-amor
Reminiscências de cada momento vivido
E nosso sofrer pela distância
Torna-se belo e calmo
Diante da grandeza do oásis almejado.

Luciana Silveira

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Morrer de amor


Despeço-me das
Horas vagas,
ociosas, de contemplação
sagrada..
Olhando em mim
Só vendo a ti
Desinibido,
nu
enrolado
em minhas pernas
pequenas, sedentas de toque
e de calor..

Despeço-me da fantasia
De sonhar acordada
De afagar ilusões.
De embalar a dor
da ausência e da distância.
Despeço-me do medo
de saltar rumo ao que virá..
Queimo a página do talvez.
Do ontem esqueci
Do amanhã eu nada sei...
Do hoje desaprendi
o idioma do adeus.
Só entendo que é seguro
morrer de amor
nos braços seus...

Sandra Freitas


[...]

O amor sentido
por mim
não se explica,
sente-se…

Penso
nas tuas palavras
de encanto,
paixão e amor!

Preciso de ti
sem limites,
hesitações
ou recuos!

És o meu amor,
amor da minha vida!

És o meu amor,
que por ti daria vida!

És o meu amor.
que por ti,
estou preparado
a morrer de amor!

José Manuel Brazão

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Esqueci




Que dizer?
Se não, que esqueci de esquecer
todas as horas em que nos demos um ao outro.
Que é uma mortalha, esse amor que carrego,
que me pesa os ombros, mas aquece a noite.
Que dizer?
Se mentistes a ti e a mim.
Se de fato nunca houve amor em teus olhos.
Que dizer?
Se foi culpa e não desejo.
Se me ocultaste em teu coração
Frio e duro, por covardia e não amor.
Que dizer do ciúme que ainda me causa,
os olhos da luz sobre ti.
Da dor que meus dedos reclamam, por nunca mais te tocar.
Loucura.
Insensatez.
Pérfido sentimento, que engole os meus dias.
Crueldade sem fim da vida.
Antes jamais visse a o dia, que ter te olhado a primeira vez.

Sandra Freitas



...!

Tua imagem
andava comigo
dia e noite
e nada nos parava
ou calava!

Um dia
surgiram dúvidas
se era paixão
ou amor?

No amor
Não podem existir dúvidas!

Paixão na vida
senti algumas!

Amor
por mulher
apenas
as que mereci,
dando
tudo de mim,
o corpo e a alma!

Dei mais do que recebi,
mas não importa;
enquanto viver
serei assim!

Com a mulher
que marcou o meu tempo,
com intensidade vivi
e no seu “acordar”,
reagi:
disse adeus
e esqueci!

José Manuel Brazão

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Ainda assim amor...


Ainda que a noite roubasse meu dia
criasse um tormento em minha calmaria,
que toda verdade entornasse em mentira
ainda assim amor, eu te amaria..
E se você voltar e disser não,
e for se embriagar em outro chão
ainda assim é teu meu coração.
Se encharcar de dor os olhos meus
e secamente me disser adeus
ainda em mim amor, tudo é teu.
E mesmo se o mundo acabar
e em outros braços você se deitar
ainda assim amor, eu vou te amar.

Por que amar-te é minha rendenção
é combustível, seiva, é meu pão,
minha razão de vida desmedida.
E não me importo se me esquecer
se me apagar, tirar-me de você
deixar de amar-te é preferir morrer.
Prefiro amar você por toda vida.

Sandra Freitas



[....]


Ainda assim amor,
o tempo passa
e no meu silêncio
amo a tua voz,
o teu pensamento,
o teu querer,
a tua paixão!

Vivemos
este amor ardente,
com admiração
um pelo outro,
com o desejo
de que o tempo pare
para nós saborearmos
este amor doce,
generoso
e carinhoso;
este amor único!

Ainda assim amor
seguiremos
nossos caminhos,
sempre unidos,
queridos,
como amantes
de uma só vida,
que nos uniu,
sorriu
e nos levará
até sempre,
ao pensamento
do meu e teu poema,
da nossa Vida!

José Manuel Brazão