Anseio pelo dia prometido
no tempo em que ainda éramos
brisa leve.
Anelo subir a montanha
Rumo a nossa casa branca,
de varanda para o sol..
Já sinto o cheiro da terra molhada
avisto os girassóis na janela
E nossos bichos correndo soltos pelo terreiro.
Subo cansada, já não tenho fôlego como no dia em que te prometi.
Meus ossos doem,
mas não me canso de subir.
Ouço o cantar das aves
celebrando minha chegada
Te avisto na entrada
E ando em tua direção
não preciso correr,
agora o tempo há de esperar
Vejo suas cãs esbranquiçadas
seu olhar turvo, como que me reconhecendo
Sim meu amor, sou eu..
Toque- me pra teres certeza.
Me aproximo e te abraço
Nosso abraço esperado
De tantos anos,
De tantas vidas,
De tantas eras,
Suas mãos deslizam em meu rosto
procurando aquela bela de outrora,
Descem por meu corpo envelhecido
tocam as marcas que o tempo deixou.
E beija cada uma com carinho.
Dentro delas nossas lembranças, nossos anseios
nossos desejos.
Veja meu amor, imagens da nossa história impressas nessas rugas.
Sinto o cheiro do café fresco.
Tomo-te pelo braço e adentramos a nossa casa.
O sol está indo devagar,
Um vento frio abraça nosso ninho,
Os anos cruéis se passaram
Mas ainda guardei um pouco de calor pra você
Venha que a vida acaba de começar...
Sandra de Freitas
Olhamo-nos
e não acredito
no que vejo!
O nosso reencontro!
O teu sorriso tocou-me,
relembrou o meu passado
fez brilhar o meu presente,
como um sol risonho!
Ouvimo-nos:
a tua voz
deixou-me em sonho!
Falei-te sobre a vida,
entendeste-me
e voaste por aí…
Não sabia o teu rumo
e com saudades fiquei.
A tristeza
invadiu meu corpo,
mas olhando o céu
a alegria
percorreu meu corpo,
voavas para junto de mim.
Não haverá mais reencontros!
Renasceram os encontros …
José Manuel Brazão
no tempo em que ainda éramos
brisa leve.
Anelo subir a montanha
Rumo a nossa casa branca,
de varanda para o sol..
Já sinto o cheiro da terra molhada
avisto os girassóis na janela
E nossos bichos correndo soltos pelo terreiro.
Subo cansada, já não tenho fôlego como no dia em que te prometi.
Meus ossos doem,
mas não me canso de subir.
Ouço o cantar das aves
celebrando minha chegada
Te avisto na entrada
E ando em tua direção
não preciso correr,
agora o tempo há de esperar
Vejo suas cãs esbranquiçadas
seu olhar turvo, como que me reconhecendo
Sim meu amor, sou eu..
Toque- me pra teres certeza.
Me aproximo e te abraço
Nosso abraço esperado
De tantos anos,
De tantas vidas,
De tantas eras,
Suas mãos deslizam em meu rosto
procurando aquela bela de outrora,
Descem por meu corpo envelhecido
tocam as marcas que o tempo deixou.
E beija cada uma com carinho.
Dentro delas nossas lembranças, nossos anseios
nossos desejos.
Veja meu amor, imagens da nossa história impressas nessas rugas.
Sinto o cheiro do café fresco.
Tomo-te pelo braço e adentramos a nossa casa.
O sol está indo devagar,
Um vento frio abraça nosso ninho,
Os anos cruéis se passaram
Mas ainda guardei um pouco de calor pra você
Venha que a vida acaba de começar...
Sandra de Freitas
Olhamo-nos
e não acredito
no que vejo!
O nosso reencontro!
O teu sorriso tocou-me,
relembrou o meu passado
fez brilhar o meu presente,
como um sol risonho!
Ouvimo-nos:
a tua voz
deixou-me em sonho!
Falei-te sobre a vida,
entendeste-me
e voaste por aí…
Não sabia o teu rumo
e com saudades fiquei.
A tristeza
invadiu meu corpo,
mas olhando o céu
a alegria
percorreu meu corpo,
voavas para junto de mim.
Não haverá mais reencontros!
Renasceram os encontros …
José Manuel Brazão
4 comentários:
Lindíssimo o amor que resiste ao tempo com beleza e dignidade. Pena que cada vez mais poucos tê o privilégio de vivê-lo.
Boa noite!
Carla
Os reencontros são sempre envolventes. Bom dia.
Beijos
Bellissimi versi: amore e tristezza.
O reencontro virá, aqui ou no além...
Amo essa dupla de poemas..
bjokas
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