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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

A Lua em esplendor

Sou da noite
Borboleta noturna
Desgarrada da flor
Tecendo ilusões
Soluções inacabadas
Inesperadas
Luz da lua
Completamente nua
Exposta em raios
Dispersa no céu
Sem prumo
Rumo ao mar
Sem porto para ancorar
Sem fim.

Luciana Silveira




[...]

Este amor
vivido
nas costas da Lua,
muito sofrido
e num silêncio
que só nós sabemos
e compreendemos!

Ninguém
nos roubará
a cumplicidade,
a paixão vivida
de um amor sem igual!

Dias angustiantes
pela saudade sentida,
noites delirantes
pelo reencontro
destes amantes,
que a Vida
os encaminhou
para este grande amor,
perturbante
mas consolador…

José Manuel Brazão 

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A saudade mora no meu peito!

A saudade mora
e morará sempre no meu peito.
Não me deixa este sentimento,
esta mistura de sentimentos,
que não controlo,
mas que me aprisiona
com nostalgia, melancolia
com que vivi
ou convivi
por tudo o que passei
de belo ou triste,
que me faz crescer
e não me arrepender
desta saudade que mora no meu peito!

José Manuel Brazão


* Dedico a todo o universo de pessoas que passaram pela minha Vida, uns próximos outros distantes, mas que estarão sempre em mim!


Visitantes dos meus Blogs, Poetas, Família, Poetas Amigos e quem tive relações afectivas mais íntimas. *
http://www.youtube.com/watch?v=oyQkRrb-RLU



MÃE - Doce Lar


Nestes dias frios queria você aqui
Não preocupe-se não, minha mãe
É só essa necessidade de aconchego
No teu doce colo-ventre-pátria
Esse cheiro do alimento vindo de ti
Minha paz e conforto instaurados
Quando estou sob teus olhares
Plenos de luz, amor e doação
É só um fim que quero dar na solidão
Desses dias longos de inverno rígido
E uma vontade de dormir abraçada a ti
Por que mãe, um dia a gente tem que sair


De onde não devia ter deixado nunca?
Por que ter que abandonar o ninho
Deixar para de vez em quando o carinho?
A vida é assim, não é, mãe?
Ambas sabemos a importância de crescer
E aprender a se fazer o conforto de outro ser
Costurarmos essa colcha de retalhos em outras teias
Sem contudo perder o sangue de nossas veias
Mas quero dizer sem ter que chorar
E se for preciso que eu chore então
Que sempre estarei agarrada à tua mão
E dentro de ti, no coração, meu lar.


Luciana Silveira 


Desde que partiste,
minha Mãe,
Ivone, Mãe querida
raro é o dia:
que não te pressinta,
não te sinta,
que não te recorde,
que não te tenha presente.
Para outros
estás ausente!

Quanto mais tempo passa,
mais recorro a ti
meu anjo da guarda
de todos os dias
da minha Vida!

Deste muito amor
e pouco recebeste!

Serás recompensada,
muito iluminada,
minha Mãe,

Ivone, Mãe querida
de todos os dias…

José Manuel Brazão
A nossa SAUDADE por elas é um sentimento tão forte, que SENTIMOS o seu olhar uma Aqui (Mãe de Luciana) e outra no Além (minha Mãe)!
Querida LU
Por razões naturais criámos muitas duplas de poemas, mas esta dupla será sempre a nossa melhor com nossos corações e nuito Amor em cada palavra!





E como escreveu um poeta...porque mãe tem que morrer?.
sentido dueto que abraço deste lado.
bj Eduarda
Há uns dias que ando emocionado e ao ler o poema feito ontem pela Lu, fiquei sem jeito e nasceu este momento muito emocionante nos últimos tempos para mim!
30.Junho.2010
Beijo do 

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Tempo...tanto tempo!

Passou tanto tempo!
O que aconteceu?
Nada!
Ajudei-te?
Quis ajudar,
mas não resultou!

Tratei-te como uma flor,
como uma rosa:
vermelha ou amarela!
Queria ver a tua evolução,
tratei-te com todo o amor,
com o coração.
Ilusão ou desilusão?
Não sei responder!

Pensei
que estavas feliz,
mas o Sol não me ajudou.
Foste empalidecendo,
eu fui sofrendo…

Aqui estou triste,
angustiado,
desesperado,
por não haver um sol nascente,
que te ajude,
como eu gostava!

Passou tanto tempo:
ainda estou aqui!
Não como antes,
mas só:
falta-me a rosa,
que já não é como antes!

José Manuel Brazão


[..]

Descompassado
é meu coração a tua espera
anos-luz e eras
preenchidos
de amor-quimera,
saudades do amanhã
ainda em gestação..(pulsando).

E agora
Quando o tempo nos acolhe
Amigo hoje, vilão outrora
cada segundo parece
ser recheado de eternidade,
cantada em sons de infinito..
E nem meu grito
é capaz de fazer acelerar,
abreviar esse hoje e me jogar de vez
em teu abraço..
que meu cansaço
só de desfaz no
repouso da tua boca
na minha...

o tempo é uma criança matreira a
rir-se de nossas ânsias..
mas temos nosso trunfo meu amor:
somos atemporais.

Sandra Freitas 





segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Coração... sempre o coração!

Para quem já tenha amado e por fim, amado uma ideia que fazia da pessoa em questão, sabe que acaba machucado, sem qualquer defesa.

Quando gostamos daquela pessoa, há momentos inesquecíveis e também terríveis pelo simples fato de como revelar tais sentimentos. Chegamos a desejar em jogar tudo para o alto e revelar que o coração tão puro e frágil está apaixonado.

Contudo, não há garantias para o coração, estamos sujeitos a rejeição, as mágoas, as dores do mundo... Então, há garantias para o coração? Como bloquear ou defendê-lo das (des)ilusões?

Graciele Gessner

[...]


Se um coração teimoso entende que não recebe do(a) outro(a) tudo aquilo que dá, fica com a angústia de que só ele(a) ama!

Mas não será assim! O amor entre duas pessoas vive-se sem medições. Cada um entrega-se com aquilo que a sua capacidade estrutural e harmónica lhe permite.

No amor a fidelidade e a lealdade devem ser igualitárias, mas os sentimentos afectivos já estão sujeitos à tal estrutura pessoal!

Fundamentalmente o amor exige tão simplesmente verdade de ambos e ela nem sempre é aquilo que pretendemos!

José Manuel Brazão

acalenta Que lindo dueto,adoro seus duetos parabens Ze e Graciele vocês dão shou.
beijos aos dois.
José Manuel Brazão acalenta, És muito querida com os teus comentários.
Agradeço a tua presença.
Beijos nossos
Graci e Zé




domingo, 18 de dezembro de 2011

Um lugar somente nosso

Em algum lugar
Em que pudesse
Revê-lo e te amar,
Querer-te e abraçar.

Um lugar apenas,
Em que seria o sempre,
Pertenceria, permaneceria
Em nossa eterna história.

Um lugar somente nosso, de encantos;
Quão mágico e cheio de esperança,
Lembranças dos nossos sentimentos.

Graciele Gessner


[....]

Há tanto tempo,
que sonho
com este momento!

Conhecemo-nos
tão bem,
como se vivêssemos,
juntos
cada instante da vida!

Distante
vivo as tuas amarguras,
os teus dilemas,
o querer e não poder,
que por vezes
penso :
estamos tão próximos!

O meu coração
embriaga-se de paixão,
de amor;
visto-te rosas vermelhas.
Olho o teu corpo,
fascino-me
com esse jardim,
delicio-me
com as pétalas de amor,
cheiro
o aroma que vem do teu corpo!

São os meus pensamentos,
distante de ti!
Estou cansado de sonhar,
mas vivo para te amar!

Há tanto tempo,
que sonho
com este momento!

Aguardo o teu sorriso!

José Manuel Brazão

José, histórias que se repetem, conhecidas, que causam emoção pois tocam profundamente o coração. O poema revela histórias conhecidas e igualmente vividas...Belos poemas de amor que encantam, que emocionam...Parabéns pra ti e para a poetisa Graciele! Bjos
Katia Naegelle

sábado, 17 de dezembro de 2011

Não entendo!

Às vezes parece estar caído de carinho, talvez algum amor contido; por outras me ignora, me machuca, me evita. Parece gostar de brincar com os sentimentos alheios; deve achar divertida tal situação, porque outra explicação não existe.


Lá no fundo eu já pressentia que você não era a pessoa em que pudesse confiar, jamais transpareceu segurança.


Bons momentos, tão poucos, eu tenho que admitir. Porém, o que são momentos solitários, comparados com o sentimento que sinto agora? Você foi alguém que acreditei ser possível, mas hoje, o possível talvez seja esquecer tudo que um dia vivi contigo.


E por falar em esquecer, sempre fui fria e distante em questão de esquecer pessoas sem qualquer importância na minha vida. Tenho uma enorme facilidade de esquecer tudo que me machuca. Sempre fui assim e assim permanecerei. Evitando maiores dores, mágoas, desentendimentos.


Raras foram às vezes em que chorei por “amor”. Derramei lágrimas por amores que me foram compartilhados, onde o coração, alma, corpo e a mente andaram juntos, sem qualquer restrição.


Tudo bem! Fico não entendendo tal atitude, não entendendo a postura de um ser que se comporta como um bicho recuado.


O perdão, você já recebeu, não quero levar amarguras de algo não compreensível. Ergo a cabeça, sigo em frente. Viro a página e dou início a uma nova felicidade...


Graciele Gessner 



[..]

Não queres…

e a esperança
ficou ferida,
a mente abalada!

Meu coração
estremeceu,
fez-se escuridão
em mim!

Tanto amor,
que dei,
dou e darei
por ti
que não queres…

Um pouco da Vida
Estilhaçou,
mas apanharei
esses bocados
para misturar
a momentos bons
que a vida nos deu!

Não queres…
eu continuo a querer
e a amar-te!

José Manuel Brazão


Ah, Zé! Não sei explicar este texto, é dedicado à alguém, alguém que apesar de tudo, eu gosto. Gostar é raro, gostar de alguém realmente é difícil. Acho que um dia ainda escreverei melhor sobre o ato de gostar. Hoje estou sentimental... Beijos na alma, meu poeta-amigo! Te gosto muito, viu?!
Beijo 
Graciele


Já escrevi aqui que és uma mulher marcante na minha Vida que Deus me concedeu!

Somos exemplares na nossa Amizade, essa sim a forma mais pura de amar!
Ao fim do tempo em que convivemos e colaboramos juntos já não restam dúvidas!

Estou sempre disposto a valorizar as pessoas que estão próximo de mim!
 Beijo  



quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Nosso sofrer pela distância!

Se eu pudesse …
vestia o teu corpo
de rosas vermelhas!
Olhava-te,
seduzia-te …

Ao meu redor,
exalava do teu corpo,
o aroma das rosas.

Desse corpo
de incontida paixão,
tirei uma a uma,
cada rosa vermelha.

Teu corpo ficou belo,
muito belo …
sofri,
perante o meu oásis!!!

José Manuel Brazão


[....]

Cada rosa com que enfeitaste meu corpo
De botões desabrocharam-se em flor
E são milhares de botões
Caindo em pétalas de diversos matizes
Todos eles em tons de vermelho-paixão
Lembrando-me cheiros do nosso amor
Forte, intenso e lascivo
Eternizados na beleza e na cor
Comemos cada pedaço dessa maçã-do-amor
Reminiscências de cada momento vivido
E nosso sofrer pela distância
Torna-se belo e calmo
Diante da grandeza do oásis almejado.

Luciana Silveira

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Melancolia / Nostalgia

Triste amanhecer
Olhos em névoa
Ofuscando minhas manhãs de sol
Todos os dias eles se entristecem
E entristece também a minh'alma


Um círculo vicioso
Que nunca se acaba
Sempre assim as minhas manhãs
Nostálgico jardim abandonado
Flor que fenece sem orvalho


Mas com o passar das horas
A melancolia vai embora
E meus olhos voltam a brilhar
E já até consigo sorrir
E já até consigo sonhar ...

Regina Ragazzi

[....]

Cada dia que nasce
a nostalgia percorre
teu corpo e alma
e fica dentro do teu coração!

Vives com olhar distante
vindo até mim,
olhas-me em imagens,
nas palavras e pausas...

O olhar se aproximou
beijas os poemas,
sentes o perfume romântico
de cada um
- viveste dentro deles –
queres evitar de reler e reviver,
mas não consegues,
a nostalgia viverá em ti!

José Manuel Brazão