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terça-feira, 18 de maio de 2010

Transformação - Ausência



Transformação

Nessas tardes frias e cinzentas
Onde o céu parece desbotado
Sinto em meu peito grande frio
A vida parece nado sincronizado
Onde as horas arrastam-se
L E N T A M E N T E

No varal da minha alma
Dependuro sonhos
São multicoloridos
Faíscas fascinantes
Nunca vistos antes
Por olhos comuns
Estão lá
Flores diversas
Rosas vermelhas
Lírios violetas
Miosótis azuis
Girassóis amarelos
E uma derradeira
Flor-de-lis branca

Minha saudade estanca

Em minha alma latente
Sangue quente corre em minhas veias
Aquecendo o dia monótono
A poesia brota de pequenos musgos
Transformando-se em flores coloridas

Um beija-flor atraído, beija e pousa

Luciana Silveira



Ausência

Nesta tarde gélida,
sinto a tua ausência!

Sento-me
junto à lareira,
recordo o passado,
com fotos.
Cada uma tem
significado,
momento,
ou evento!

Por mais voltas
que dê ao passado,
não devo continuar;
sentindo a tua ausência!

Cresce a saudade
e a minha vida anoitece!

José Manuel Brazão

1 comentário:

Anónimo disse...

...como sempre...você consegue pôr ternura em tudo o que escreve.